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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Desafio 2 - Pergunta do exame nacional de 2007

Um mercado de monopólio caracteriza-se pela existência de...

A. ... muitos vendedores e alguns compradores.

B. ... alguns vendedores e um comprador.

C. ... muitos vendedores e um comprador.

D. ... um vendedor e muitos compradores.

Desafio - Pergunta do exame nacional de 2007

Comprou-se por duzentos euros um casaco que foi pago utilizando-se um cartão de débito.


Nesta operação...

A. ... foi utilizada moeda escritural, que serviu de meio de pagamento.

B. ... foi utilizada moeda escritural, que serviu de unidade de medida de valor.

C. ... foi utilizado papel-moeda, que serviu de unidade de medida de valor.

D. ... foi utilizado papel-moeda, que serviu de meio de pagamento.

A nossa moeda actual - Euro

O euro nasce em Janeiro de 1999, como moeda única dos países aderentes da União Europeia tendo, a partir daí, as moedas nacionais passado a funcionar como subdivisões não decimais do euro.


Em 1 de Janeiro de 2002, começam a circular notas e moedas de euros em Portugal, Espanha, Itália, França, Grécia, Luxemburgo, Bélgica, Holanda, Alemanha, Áustria, Finlândia e Irlanda – os doze países participantes na União Económica e Monetária e ainda em quatro micro estados – Andorra, S. Marino, Vaticano e Mónaco.

O euro é a divina legal nos territórios não continentais dos países envolvidos – arquipélagos dos Açores, da Madeira, de Guadalupe, ilhas Canárias, de S. Pierre e Miquelon, de Mayotte, de Reunião, de Martinica – e em Melilla, Ceuta e Guiana Francesa – circulando assim, não só na Europa Continental mas também nas ilhas atlânticas, em África, na América do Sul e nas Canárias.

As vantagens da moeda metálica são: relativamente inalterável com o tempo; facilmente divisível em pequenas partes, não perdendo, no entanto o seu valor; fácil de transportar; difícil de falsificar, baixa procura não monetária; sendo de metal precioso, é rara e escassa.

Tipos de Moedas

Moeda-Mercadoria - são mercadorias utilizadas como bens de consumo mas também utilizadas como moeda. Como por exemplo o vinho, é utilizado como bem de consumo mas numa outra época para além disso era também utilizado como moeda.

Moeda de papel - era uma espécie de recibo que os cambistas, ( pessoas que tinham como função comparar e trocar as moedas de uma zona para outra, mais tarde adquirindo novas funções), passavam às pessoas que lhes depositavam moeda (ouro) e assim as pessoas utilizavam esses recibos nas trocas em vez do próprio ouro, com esses recibos podia-se levantar o ouro que havia sido depositado.

Moeda fiduciária - esta moeda apareceu quando estado decidiu entrar para o negócio, e aí foi lançada uma lei que obrigava as pessoas a aceitar e transaccionar em moeda de papel sem a poderem trocar por ouro. O Estado é que ditava quanto valia a moeda.

Papel-moeda - são as notas.

Moeda escritural - são os cheques bancários e os vales de correio.

Moeda de plástico - são os cartões de crédito.

Moeda electrónica - são transacções de moeda que são efectuadas através do computador, de uma conta para outra.

A evolução tecnológica tem contribuído imenso para a desmaterialização da moeda, porque com essa evolução os consumidores recebem o salário na sua conta bancária, pagam as suas contas por multibanco e em qualquer supermercado pode-se efectuar o pagamento das compras através do multibanco. Cada vez mais as pessoas não utilizam a moeda fisicamente.

Conceitos e funções da moeda

Moeda - é um bem de aceitação universal que serve de intermediário nas trocas.
Funções da Moeda - a moeda tem 3 funções que são: o meio de pagamento, a reserva de valor e a unidade de cálculo.
Meio de pagamento - serve nos actos de compra e venda. Diz-se por vezes, que equivale esta função à de meio intermediário de trocas.
Reserva de valor - podem guardar-se produtos, designadamente quando constituem aplicações para grandes fundos poupados, como é o caso de propriedade imobiliária.

unidade de cálculo - se souber o preço de uma unidade saberei o preço de várias unidades. exemplo: sei que um litro de leite custa 1€ logo três litros de leite custaram 3€.

A troca indirecta

A troca indirecta


A troca indirecta é realizada através dum acto de compra e venda por intermédio duma unidade de medida, de que resultou o aparecimento dum equivalente geral, o dinheiro, e posteriormente a criação da moeda. O acto de troca é dividido em duas fases: na primeira, a mercadoria é cedida contra o dinheiro; na segunda, utiliza-se o dinheiro assim obtido para trocar por outra mercadoria. Do ponto de vista formal, é uma transformação de mercadorias em dinheiro e depois uma transformação do dinheiro em mercadorias. Na troca indirecta entre duas mercadorias estabelece-se uma relação qualitativa que depende da sua utilidade e uma relação quantitativa ligada ao trabalho socialmente necessário à produção de cada uma delas.

Contrariamente à troca directa, as duas operações de compra e venda já não estão ligadas apenas às necessidades directas. Trata-se dum movimento entre indivíduos, em que o primeiro cede mercadorias em troca dum equivalente geral que posteriormente aplica na compra doutras mercadorias para seu próprio consumo, para acumular ou utilizar noutro processo produtivo. Este movimento assume a forma: mercadoria – equivalente geral – mercadoria.

A troca directa e seus inconvenientes

A troca directa


A troca directa (ou escambo) é realizada entre produtores já especializados, sem intermediários. Quando as populações começam a especializar-se nas suas actividades e produzem excedentes trocam entre si produtos diferentes de que necessitam. Mas existe uma diferenciação em relação à permuta que resulta de os objectos produzidos se trocarem já não apenas na base do seu valor de uso, mas também na base do esforço quantitativo necessário à sua laboração.

Na troca directa dum bem por outro não é utilizado qualquer outro meio intercalar ou dinheiro, não existindo qualquer mediação monetária. Esta situação tende a modificar-se quando o intercâmbio se torna demasiado frequente, em resultado da divisão social do trabalho e da produção de excedentes. O sistema de troca directa consegue equilibrar os níveis de oferta e de procura, visto que os dois actos se realizam em simultâneo, pois correspondem aos interesses imediatos dos interessados.

Inconvenientes da troca directa

- dificuldade que cada pessoa sentia em encontrar outra interessada na troca de determinados produtos

- o facto das pessoas atribuírem valores diferentes aos produtos, por vezes não fraccionáveis, não permitia o acordo quanto à transacção a efectuar.

A Moeda

No âmbito da disciplina de Economia mais precisamente no módulo Moeda e financiamento da actividade económica estamos a construir um portfólio sobre a temática do módulo.


Vamos agora falar sobre a origem da moeda, a sua evolução e em que consiste a troca directa e indirecta.

A evolução da Moeda

Os sinais mais antigos de utilização de moedas são da China, no período de 1100 a.C.. No âmbito europeu e mediterrâneo apareceu pela primeira vez no século VI a.C. na Ásia Menor, na Lídia e estendeu-se na Grécia, e os fenícios disseminaram seu uso por toda a área mediterrânea.

A história da moeda está intimamente ligada à história do dinheiro e das trocas comerciais, especialmente no que diz respeito à passagem de uma economia baseada na troca directa para outra baseada na troca indirecta (ou monetária). A moeda surgiu em diversas civilizações, com diversas formas de representação do valor monetário: conchas, o sal, o ouro, a prata etc. Em uma acepção mais estrita, a palavra moeda refere-se a aparição de pedaços de metal estilizados e cunhados por uma instância governativa. A função das moedas metálicas e, posteriormente, do papel moeda, foi, pois, facilitar as trocas comerciais.