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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Investimento e seus tipos

Investimento é a operação pela qual as empresas utilizam parte do seu lucro (excedente bruto da exploração) na aquisição de novos equipamentos que lhes permitem aumentar a sua produção.

Tipos de Investimento:

Investimento de capacidade, que visa aumentar, através da instalação de novas máquinas ou de novas cadeias de montagem, a capacidade produtiva da empresa para corresponder a um aumento da procura;

Investimento de substituição (ou renovação) que corresponde à aquisição de máquinas com a finalidade de renovar o capital usado ou obsoleto e que as empresas chamam amortização e a contabilidade nacional chamam de consumo de capital fixo;

Investimento de inovação (ou racionalização) que tem por objectivo um aumento da eficácia do factor trabalho, através da sua substituição ou do aumento de produtividade.

Investimento material é o conjunto de despesas consagradas à aquisição de bens de produção físicos: terrenos, edifícios das fábricas e escritórios, material agrícola, etc;

Investimento imaterial é o conjunto de despesas que, sem se traduzirem na compra de bens materiais, são consideradas investimento, uma vez que os seus efeitos repercutem por vários anos e comportam uma parte de incerteza; são exemplos de investimentos imateriais as despesas consagradas à investigação e desenvolvimento (I&D), à formação profissional, à compra de patentes, de marcas e de programas informáticos, e ainda às despesas com publicidade e marketing.

Investimento financeiro trata-se da aplicação da poupança em títulos de crédito, sobretudo acções e obrigações normalmente cotadas na bolsa. Visão a obtenção de ganhos resultantes, não só dos dividendos e juros, como também de operações de especulação bolsista.    

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Taxa de inflação em Portugal


Obteve-se a evolução dos preços em Portugal, medida pela variação média anual do índice de preço no consumidor, vulgo, taxa de inflação, para os últimos 32 anos.

Pode-se concluir que no último ano foi o único desde 1977 em que se verificou um momento de deflação, os preços desceram 0,8%. A perspectiva temporal permite-nos verificar que, após a turbulência pós-revolucionária que andou a cavalo com um choque petrolífero no início dos anos 80, a evolução dos preços tem vindo a registar uma menor volatilidade e uma tendência descendente.

A entrada na então CEE (hoje União Europeia) em 1986 coincide com a primeira grande queda na inflação (19,9% em 1985 e 11,6% em 1986), mas foi após o primeiro choque provocado pelo afluxo de fundos comunitários que a situação verdadeiramente estabilizou com a taxa de inflação a registar valores sempre inferiores aos dois dígitos desde 1992. Desde 1995, inclusivamente, nunca voltaram a ultrapassar os 5% e desde entrada na Zona Euro em 1999 apenas superaram os 3% entre 2001 e 2003 (período de crise) e, marginalmente, em 2006: 3,1%. Bom, mas a análise e as interacções históricas entre este indicador e as políticas económicas seguidas e respectiva conjuntura ficam para outros fóruns.